PaPos Nascentes - poéticos, psicoterapia, mentoria

Powered By Blogger

domingo, setembro 10, 2023

COLHEITA/ RIKOLTO

COLHEITA

quando piso em folhas secas

caídas daquela árvore

eu me sinto bicho me sinto

me sinto símio

cacto peixe anêmona

pterossauro lêndea lesma

incerto me vejo inseto

serpente batráquio anfíbio

sou larva mosquito

pupa crisálida abelha

natura cultura sistema

entro saio do tema

oscilo borboleteio

do ego-sistema enfim

o ecossistema veio

agora sei: me sinto

ponto fora da curva


na nova casa-labirinto

você passeia sereia nua

colho poemas colho uvas

raios de sol de lua

anseio pelas chuvas

que refrescam nosso amor

mais e mais o acentuam...


RIKOLTO

kiam mi surpaŝas sekajn foliojn

falintaj el tiu arbo

mi iĝas besto

mi iĝas birdo

mi iĝas simi'

kakto fiŝo anemon'

pterosaŭro pedik-ovo limak'

mi iĝas insekto

serpento batrako amfibio

estas mi raŭpo kulo

pupo krizalido abelo

naturo kulturo sistemo

eniras eliras el temo

oscilas flirtas

el egocentra sistemo

venas ekosistemo

nun mi min sentas

punkton for de l’ kurbo

en la nova labirinto-domo

vi promenas sireno nuda

rikoltas mi poemojn vin-berojn

radiojn de sun’ de lun’

sopiregas mi pri pluv’

refreŝiga al nia am’

pliakcentiganta ĝin...


quinta-feira, julho 27, 2023

AMOR DE CAMA E MESA/ LITA KAJ TABLA AMO

 


AMOR DE CAMA E MESA

a poesia bote a mesa

a poesia brote à mesa

a proeza o bote a cama

a pureza brote a cama

a poesia firme acesa

a poesia afirme-a tesa

a princesa a teia a cama:

a amada ateia a chama

inflama cama e mesa

à chama conte

com tesãããããão

 

 

LITA KAJ TABLA AMO

poezio preparu tablon

poezio ĝermu ĉe tablo

heroeco boato lito

la pureco ĝermu ĉe lito

poezio firmu eklumiga

poezio asertu sin streĉa

princino teksaĵo lito:

amatino flamon ardigas

inflamigas liton tablon

al flamo rakontu

kun seks-arrrrdo

domingo, julho 02, 2023

AERODINÂMICA/ AER-DINAMIKO

 colorful splashes of paint, geometric, abstract art


AERODINÂMICA

menos grave meu viver

mais leveza na levada

faço o voo acontecer:

a Física desmascarada

o sonho a prevalecer

 

às leis da Física alheia

e alheia ao bom senso

de flor em flor a abelha

voa a vida no imenso

penso – e você?

 

minhas asas tão curtas

mesmo assim preservadas

elevam meu corpo-brasa

do fogo ao ar um pulo

surdo ao clamor insensato

na leveza venço escapulo.

 

AER-DINAMIKO

mia vivo malpli grava

pli malpeza vivado

ĉu malprobabla flugo?

Fiziko senmaskigata

estu revo mia ludo

 

al fizikaj leĝoj preteratento

same ankaŭ al bonsenco

de flor’ al flor’ abel' flugas

vive flugas sur senfin’

ho kaj mi kaj mi kaj mi?

 

eĉ per flugiloj kurtaj

certe tamen ne tondataj

leviĝas ĉi tiu flama korpo

el fajro al aer’ nur salto

surda al plendoj malsensataj

malpeza venko ĝis alto.


sábado, julho 01, 2023

EM VÓS, VOZ, CONFIO! JE VI, VOĈO, MI FIDAS!

 


na intemporalidade minha Vó sempre frisa:

aquilo a que me agarro desça como coriza

saia como catarro!

 

que camadas de orgulho e vaidade cortam o ar

fazem no peito barulho: saia já tanta coriza!

desça e flua esse catarro:

é preciso respirar!

 

aquilo que trago no peito ou que oculto no umbigo

pode trazer no disfarce o inimigo mais antigo?

ou ao mostrar sua face

é de fato meu amigo?

 

já não sei mais o que digo já não sei o que vai dentro

o que não falo ou falo – centro (onfalocentro?)

mas aqui no meu umbigo nem catarro nem coriza!

expectoro e bendigo:

venha o novo – ar ou brisa!

 

e a pele do que precisa nessa seca e nesse frio?

que eu escute essa coriza a que me agarro no vazio

venham ar e nova brisa:

eu preciso me encontrar!

 

sou meu Centro encoberto? nesse Centro me liberto?

na coragem vejo a Ponte, atravesso: Eu Sou a Fonte!

exploro então a Verdade e saio da ilusão

da separatividade!

(mas a Voz vem e me diz: se pensou estar desperto

volta lá e vai dormir! – Aquele que é o Liberto

Ele em ti seja feliz!


 *************


ekde sentempeco Avinjo ĉiam min diras:

tio kion mi alligas foriru kiel korizo

foriru kiel kataro!

 

tiu tavolo de orgojlo de vanteco aer-barila

ĉebruste krude ja bruas: foriru kruda korizo!

elire fluu tiu kataro:

bezonatas mi respiro!

 

ĉu tio ĉe mi ĉebruste tio umbilik-kaŝita

povas ĝi maske venigi l' plej antikvan malamikon?

ĉu pro vangovidigo

ŝajnas ĝi mia amiko?

 

ja ne scias kion diri ne scias pri mia penso

kion kaŝi kion diri – ĉu ene onfalocentre?

sed ĉi-tie umbilike nek kataro nek korizo!

katar-forpelo jen bondeziro:

venu nova aer’ zefiro!

 

la haŭto bezonas kion dum tiu sekeca glaci'?

al korizo mi aŭskultu la malplenon de tiu allig'

venu freŝa aer' nova briz':

bezonas mi trovi min!

 

ĉu mia kaŝita Centro ĉu ĝi liberigas min?

kuraĝe mi vidas Ponton: ĝian trair' Mi Estas Fonto!

esploras mi Veron por eliri el iluzi’

de ĉi tiu aparteco!

(sed Voĉo diras ĉe mi: se vin supozis vekiĝa 

al dormo revenu tuj! – Tiu vere Liberiga

Li en vi estu feliĉa!)

domingo, junho 18, 2023

TESTAMENTO

 A Giuseppe Grattapaglia, in memoriam

ancorado na impermanência

de tudo

renuncio à inconsciência

mudo do barulho do ego

aceito o doce sussurro

do Eu maior

 

me desapego

desse breu desse escuro

me curo do que não serve mais

em nome da Paz

 

deixo como legado aos filhos

netos netas 

o pouco brilho dos trilhos

de andarilho essa alma inquieta

 

sem apego aceito o novo

o Presente que promovo

na vivacidade do silêncio

desse amor imenso

 

na verdade na inteireza

acolho agora estar e ser

minha genuína Natureza!


TESTAMENTO

Al Giuseppe Grattapaglia, in memoriam

ankrita sur nedaŭro de ĉio

rezignas mi al nekonscio

muta ŝanĝiĝas de l’ egoa bruo

al dolĉa flustro

de plej granda Mio

 

rezigne pri tiu mallumego

cele al la kuraco

de ĉio ne plu necesa

nome de Paco

 

heredaĵon al miaj filoj

nepoj kaj nepinoj:

la sobra pada brilo

de pied-iranta malkvieta animo

 

bonvenas novaĵo sen alligo

bonvenas donaca Estanto

la vivantec' de l’ silento

de tiu grandega amo

 

en vero kaj tuteco

nun mi gastigas esti

la Naturo de mia eco!

domingo, maio 28, 2023

A3/ A3

 


A3

Cenário mais perfeito que o Centro de Convivência do Lago Norte, parque ecológico, não poderia haver. Matinal e esperançoso, tinha saído para a caminhada-meditação. A melodia a me povoar a cabeça. Tinha acabado de ser composta para a frase-mantra: om brahmam shivam, monossílabo monótono e duas oxítonas ritmadas também na monotonia. Como convém aos mantras para caminhada-contemplação.

 

Seguia em semitranse pela trilha dos transeuntes tranquilos quando nossos olhares distraídos e curiosos se cruzaram e se sustentaram só o suficiente para se sentirem amigos. Eu, suposto humano, e ele, evidente passarinho, vestindo penas castanhas e amareladas. Resolveu me seguir aos pulos, saltitante e binário. Poderia voar, mas não queria. Voava minha imaginação, antecipando a crônica, só agora escrita, dois dias depois. Caminhávamos os amigos recentes, o sabiá saltitante e eu. Disputávamos em silêncio quem o mais tímido. Ele em vantagem nesse particular: estendi dois dedos em convite óbvio, mas ele não veio pousar. Apenas se permitia caminhar mais perto dos meus tênis, que ele na certa observava intrigado.

 

Pouco mais distante, sempre à nossa esquerda, a nos contemplar em seu traje azul esverdeado, aquele trecho norte do Lago Paranoá nos seguia e observava, discreto como um guardião, doando brilhos do sol à vegetação e a nós, transeuntes meditadores contemplativos.

 

Não sei o sabiá, mas o mote da minha meditação era, sugestão de um dos livros do professor Amit, a exploração do arquétipo da inteireza, logo eu, conhecido pelo fragmentado das minhas ações, pensamentos, sentimentos. O mantra, cantado em silêncio, justo como auxílio e foco para o estado de percepção flutuante na modalidade desfocada e casual. Por isso, creio, nem o arisco sabiá nem este maroto humano tínhamos medo de tanta proximidade naquele companheirismo respeitoso e ambulante.

 

Suponho que o lago, as árvores, o sabiá já estivessem manifestando o arquétipo da inteireza, pois silenciavam melhor que eu, especialista em burburinho mental.

 

De minha parte, neófito, marchava humilde a testemunhar o mencionado arquétipo ali na natureza. Minha esperança era que a natureza e eu fôssemos um. Felicidade no ar. No corpo, cheguei a sentir esse vislumbre, aqui esboçado em papel A3.

 

 

A3

Scenejo pli perfekta ol tiu de Kunvivada Centro de Lago Norte, ekologia parko, certe ne ekzistus. Matena, esperplena, mi eliradis por medito-promenado. Melodio enkapiĝadis. Ĝi ekkomponiĝis por la mantrama frazo: om brahmam shivam, monótona monossilabo kaj du ritmaj oksitonoj ankaŭ monotonaj. Kiel konvenas al mantroj por kontempla promenado.

 

Iradis mi duontrance laŭ la pado de trankvilaj pasantoj kiam niaj distriĝemaj kaj kuriozaj rigardoj interkruciĝis kaj reciproke sin subtenis nur sufiĉe por senti sin amikoj. Mi supozebla homo kaj ĝi evidenta birdo sin vestita per brunaj kaj flavaj plumoj. Decidis ĝi akompani min salte, saltetema kaj duopa. Ĝi povus flugi, sed ne volis. Flugadis mia imago-povo, anticipante la rakonton, nur nun verkita, du tagoj poste. Promenadis la ĵusaj amikoj, la saltema turdo kaj mi. Disputis ni silente kiu la plej timida. Ĝi tiuokaze avantaĝe: mi etendis du fingrojn kiel obvia invito, sed ĝi ne venis sidi. Nur ĝi sin permesis marŝi pli apude al miaj tenis-ŝuoj, kiujn ĝi tutcerte klaĉema observadis.

 

Iom pli dista, ĉiam ĉe nia maldekstra flanko, nin kontemplante per sia vertaĵo verdece blua, tiu norda ejo de Lago Paranoao nin sekvis kaj observis, diskreta kia monaĥeja gardisto, donacante sunbrilojn kaj al la vegetaĵaro kaj al ni, pasantoj meditantoj kontemplantoj.

 

Rilate la tordon mi ne scias, sed la temo de mia meditado estis, laŭ sugesto de libro de profesoro Amit, la esploro de la arĥetipo de tutaĵo, ĝuste mi, konata pro la fragmentigo de miaj agoj, pensoj, sentoj. Silente kantita, la mantramo, ĝuste kiel helpo kaj fokuso por la stato de flota perceptado laŭ la modaleco misfokusa kaj akcidenta. Pro tio, mi supozas, nek la homevitema tordo nek tiu maliceta homo nutris timon pro tioma proksimeco laŭ respektema kaj vaganta kamaradeco.

 

Supozas mi, ke lago, arboj, tordo jam manifestis la arĥetipon de tutaĵo, ĉar ili silentis pli bone ol mi, fakulo pri mensa bruado.

 

Miaflanke, neofito, sekvis mi humila atestanto pri la menciita arĥetipo tie en naturo. Mia espero estis, ke naturo kaj mi estu unu. Feliĉo en aero. Miakorpe, mi eĉ ekvidis tion, sur papero A3 ĉi tie skizate.

quinta-feira, maio 18, 2023

PRESENTE/ DONACO

 

PRESENTE

As meninas, peça teatral, convoca evocações. Frase

marcante: muitas vidas essa minha vida. Muitas

mortes também. Simbólicas. Peles, marcas de cada vida.


Possibilidade de feições antigas evoca a palavra

“enérgica”, tão ao gosto de minha mãe ao se referir a

certa professora minha do primário -- a preferida dela.

Enérgica -- ela dizia de si mesma e elogiava “Dona” Enith

com o mesmo adjetivo: deixava de castigo na porta da

sala de aula quem não soubesse de cor e salteado as

preposições em ordem alfabética, ou os afluentes da

margem direita do Rio Amazonas. Sei cantar ainda hoje

o rol das preposições bem como o “Javari, Juruá, Tefé,

Purus, Madeira, Tapajós, Xingu”. Menino de 11 anos,

jamais fiquei retido no vexame da porta da sala. Mas,

outros vexames amargaria: “do nada”, como se diz,

relatava para uma vizinha, a Divina, malfeitos que me

custariam surras homéricas. Os instrumentos de tortura

ganhavam densidade e efeito dissuasivo conforme eu

crescia: palmada, puxão de orelha, chinelo, correia,

objetos ao alcance da autoridade supostamente

ameaçada. Escondia cuidadoso marcas roxas nas pernas,

lágrimas engolidas, habilidades então adquiridas,

como sensação de levitação, sumiço de vozes e imagens,

viagens extracorpóreas. Dava por mim, tinha escapado

de fininho da sala, me trancava no quarto, no banheiro,

refúgios seguros. Ia descabelar o palhaço, tocar bronha,

bater punheta. Na adolescência, um dos esportes

preferidos a lapidar a imaginação. Daí, talvez, essa

mania de imaginar cenas, personagens, enredos,

essa mania de escritor. No fundo tinha comigo

que todo bom escritor teria sido inveterado punheteiro.


Em outra, rapazinho, o braço descendo em fúria, mas a

esquiva se fez ousadia: segurei no ar o pulso com o

temido chinelo. Disse baixinho e firme: “acabou! essa é

a última vez. Nunca mais levante a mão para me bater,

ouviu?” Saí vitorioso para o banheiro. O susto no rosto

dela povoaria sessões matinais na gestalt-terapia.


Tinha também a vida em que a memória era de orgulho

por me ajudar com os deveres de casa, o que facilitaria

sem dúvida ampliar o número de medalhas na blusa

branca do uniforme: “honra ao mérito”. E me sentia

um general, imagem, aliás, que me ficou do general

disciplinador que minha mãe fora antes do ultimatum.

Doar ao papel memórias ardidas e perdoar arroubos

educativos. Fazia o melhor que podia para que o filho

tivesse bom caráter, honestidade, estudos. Fosse alguém

na vida.  


Na manhã seguinte, a estranha nitidez do sonho. O sono

mesmo, só depois da dose santa do chá de capim santo.

Um homem e uma mulher ao longe, ladeados por quatro

ou cinco soldados, me fitavam, insistência nos olhos e

algum objeto nas mãos. Pressenti presente. Mas, o susto

viria quando a fileira de soldados ganhou algumas

dezenas. Das camuflagens para o estupefato dos meus

olhos incrédulos. O que seria aquilo? O presentinho,

delicado, me foi entregue pelo espectro de uma espécie

de mãe arquetípica. Arrepiei!


DONACO

La knabino, teatraĵo, kunvokas rememorigojn. Frazo:

pluraj vivoj en mia vivo. Pluraj mortoj ankaŭ.

Simbolaj. Haŭtoj, markoj de ĉiu vivo. 


Unua eblo, antikvece, venigas al mia menso la vorton

energia, tiom kara al panjo kiam ŝi aludis al unu

el miaj unuaj instruistinoj, sia preferata. Energia --

panjo diradis pri si mem. Kaj laŭdis S-rinon Enith per

la sama adjektivo: kiel puno ŝi lasis for de la lernoĉambro

tiujn kiuj ne sciu laŭmemore diri ĉiujn prepoziciojn laŭ la

alfabeta ordo, aŭ la alflujon de la dekstra marĝeno de

Rivero Amazono. Mi scias kanti ĝis hodiaŭ la preposiciojn

same kiel tiujn riverojn, nome “Ĵavario, Ĵuruao, Tefeo,

Puruso, Madejro, Tapaĵoso, Ŝinguo”. Dek-unu jaraĝa

knabo, neniam mi restis ĉe la embaraso de la lernoĉambra

pordo. Sed, aliaj amaraj embarasoj alvenus: “el nenio”,

kiel oni dirás, panjo rakontis al najbarino, nome Divina,

misfarojn, kiuj venigis al mi homerajn batadojn.

Torturigiloj amasiĝis kaj akiris persvadan efikon laŭ mia

kresko: man-frapo, orelpinĉo, pantoflo, rimeno, krom

objektoj ĉemane pro aŭtoritato supozeble minacata.

Zorgeme mi kaŝis viol-kolorajn krurojn, glutitajn

larmojn. Lertaĵojn tiam akiris: levitacio-povo,

malaperigo de voĉoj kaj imagoj, eksterkorpajn vojaĝojn.

Apenaŭ perceptite, mi duonkaŝe eskapadis el la

vizitĉambro, ŝlosiĝis en dormoĉambro, banĉambro,

sekuraj rifuĝejoj. Longe tiam mi min masturbadis. Jen,

adoleskante, unu el preferataj sportoj por plibonigi

la imago-povon. El tio, eble, tiu emo imagi scenejojn,

rolulojn, intrigojn, tiu emo esti verkisto. En la fino

de la finoj mi supozis, ke ĉiu bona verkisto eble estis

senlasa sinmasturbanto.


Alifoje, preskaŭ junulo, panja brako furioze

malsupreniris, sed mia sindeturno iĝis aŭdaco: mi

manprenis ankoraŭ aere la mon-artikon portantan

la timatan pantoflon. Mallaŭte sed firme mi diris:

“sufiĉe! tiu estis la lasta fojo. Neniam plu levu la

manon por min bati, ĉu klare?” Venkinto, mi foriris

al la banĉambro. La ektimo de ŝia mieno plenigus

matenajn sesiojn de gestalt-terapio.


Dum alia vivo memoraĵo estis pri la orgojlo pro min

helpi rilate hejmotaskojn, kio certe faciligus

ampleksigi la nombron de medaloj sur la blanka

ĉemizo de uniformo: honoro pro merito. Kaj mi

sentis min generalo, cetere, bildo kiu restis rilate

panjon kiel disciplinigan generalon antaŭ ol tiu

ultimatum. Donaci al paperfolio ardajn memoraĵojn

kaj pardoni edukajn ravojn. Ŝi faris sian plej bonon

por ke la filo havu bonan karakteron, honestecon,

studojn. Iĝu mi finfine bona homo.  


Sekvematene, la stranga klareco de sonĝo. La dormo

mem, nur post saniga dozo de teo de andropogono.

Viro kaj virino malproksime, flanke de kvar aŭ kvin

soldatoj, min rigardadis, insisto sur okuloj, objeto

ĉemane. Donaceton mi antaŭsentis. Sed, la surprizo

okazis kiam la vico de soldatoj iĝis dekoj. El kamuflaĵoj

rekte al la konsterno de miaj nekredemaj okuloj. Kio

estus tio? La donaceto, delikata, al mi estis enmanigata

de speco de spektro de arĥetipa patrino. Mi ektremis!