FOME E SEDE
a poesia tem fome e de justiça tem sede
aquilo que não tem nome
não escape à sua rede
novela telejornal seja filme ou
seriado
tanto tiro estupro faca
... com anúncio no final
violência tão banal na vida existe mas
pouco
mesmo com anos de estrada
a gente vê quanto soco?
quando a vida se ilumina isto não sai
no jornal
quem lucra quem sai lesado?
quem paga a conta afinal?
MALSATO KAJ SOIFO
poezio ja malsatas kaj soifas pri
justec’
ne fuĝu de via ret’
tio mistere sen nom’
novelo teleĵurnal’ film’ aŭ dramseri’
nur paf’ stupro tranĉil’
kaj je la fin’... eĉ anonc’
tia perfort’ malmultas en la viv’
eĉ se longedaŭre sperta
kiom da pugno-bat' oni ja entute vidas?
kiam vivo iluminiĝas, ĉu vidite en gazetar’?
kiu profitas kiu malprofitas?
kiu restas finfine troŝarĝita?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pripoeziaj komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.