domingo, 9 de fevereiro de 2014

FOME E SEDE/ MALSATO KAJ SOIFO


FOME E SEDE

a poesia tem fome e de justiça tem sede
aquilo que não tem nome
não escape à sua rede

novela telejornal seja filme ou seriado
tanto tiro estupro faca
... com anúncio no final

violência tão banal na vida existe mas pouco
mesmo com anos de estrada
a gente vê quanto soco?

quando a vida se ilumina isto não sai no jornal
quem lucra quem sai lesado?
quem paga a conta afinal?

  
MALSATO KAJ SOIFO

poezio ja malsatas kaj soifas pri justec’
ne fuĝu de via ret’
tio mistere sen nom’
  
novelo teleĵurnal’ film’ aŭ dramseri’
nur paf’ stupro tranĉil’
kaj je la fin’... eĉ anonc’

tia perfort’ malmultas en la viv’
eĉ se longedaŭre sperta
kiom da pugno-bat' oni ja entute vidas?

kiam vivo iluminiĝas, ĉu vidite en gazetar’?
kiu profitas kiu malprofitas?
kiu restas finfine troŝarĝita?

0 Comentários:

Postar um comentário

Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial