SEM DESFECHO DA FESTA/ SEN FESTOFINO
Festa por começar. Chegam artistas. Curiosamente, paletós, gravatas borboletas. Porém, cuecas, calcinhas coloridas! De repente, a queda
de avião enorme de gordo sobre a multidão? Já quase no solo, arremete. Some no
azul. Truculência, pelotões armados. Nós deitados, calados, colados, respiração
suspensa, atenção aguda. Mulher deitada e outra de pé. Próxima a nós, uma
soldada, cara de poucos amigos. Longe, outra falsa queda de avião.
Irrespirável. Calma nessa hora! Olha a
voz que me resta, olha a veia que salta, olha gota que falta, pro desfecho da
festa (...)! Pode ser a gota d’água!
Komenciĝota festo. Alvenas artistoj. Strange, jakoj, bantkravatoj.
Sed, kalzonoj, buntkoloraj virinkalzonetoj! Subite, ĉu la falo de granddika aviadilo
sur la homamaso? Lastmomente, tamen zomo. Surblue malaperas. Perforto, plotono armita. Ni
kunkuŝe, silente, ĉekune, haltspire, ardatente. Kuŝanta virino. Alia staranta. Apude,
militistino, malamikmiene. Malproksime, alia falsa falo de aviadilo. Nespireble.
Kalmu tiahore! Jen la voĉ’, kiu min restas,
jen la veno, kiu saltas, jen la guto, kiu mankas por la fin’ de la festo (...)!
Povas esti l’akvoguto!
0 Comentários:
Postar um comentário
Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial