domingo, 26 de março de 2023

FONTE/ FONTO

 


FONTE

Água pra tua sede poesia corrente

regato frio clarinho carinho na mão em concha

te sacia em verso esponja

que se mantém molhadinho

ao voltares sedento te banha 

novo carinho desce em gole suculento.

 

Poesia servida em gotas serve o alento na medida

e mesmo as almas rotas se refazem 

ganham vida! Vem límpida fonte

jorrar a vida infinita!

 

A Fonte flui no teu Ser verso líquido corrente

verbo que aquece a gente,

Sol nascente a escorrer água fresca em Sol fervente.

 

Poesia dá de beber cada verso pura luz

brota em teu coração Fonte mesma do Ser

Poesia essa criança sempre festa doação

jorra Vida na canção.

 

FONTO

Akvo al via soifo,

jen fluanta poezio,

milda klara rivereto,

sur konka mano kareso,

vin satigas spongo-verso

kiu daŭras malseketa

kiam soifa vi revenos

nov-karese vin banos,

degutos kia suka gluto.

 

Poezio pogute servata

spiron proponas laŭmezure

eĉ disŝiraj animoj

revigliĝante plenvivas!

Venu, klara fonto spruĉas

kvazaŭ senfina Vivo!

 

En via sino Fonto fluas,

verso likve fluas,

vorto onin varmigas,

elfluas Sun-leviĝo,

freŝa akvo subsune bolanta.

 

Poezio akvon proponas,

ĉiu verso pura lum’

spruĉas el via kor’.

Fonto mem en via Esto

ekestas Poezio-infano

ĉiam sindonema festo

spruĉas kanto fluanta.

2 Comentários:

Às 14 de abril de 2023 às 11:53 , Anonymous Anônimo disse...

Kia mirinda poemo! Poezio estas dia akvo, kiu nin sensoifigas! (Nazaré Laroca)

 
Às 14 de abril de 2023 às 11:57 , Blogger PaPos Nascentes: Paulo P Nascentes disse...

Kia mirinda poemo! Poezio estas dia akvo, kiu nin sensoifigas! (Nazaré Laroca)

 

Postar um comentário

Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial