naquela madrugada insone
em cada poro o amor fluía
em cada pêlo a pele já sorria
saciadas já a sede e a fome
cegos nós cegos nós já fomos
naquelas noites já virando dia
devassa a luz se comovia
e nos movia pra dentro do sono
mas, de dentro um sol se impunha
envergonhado tímido perplexo
se irradiava do coração à unha
você e eu mais vivos reconexos
flutuando sétimas alturas
ressucitando gentis os nossos sexos
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