PaPos Nascentes - poéticos, psicoterapia, mentoria

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domingo, 2 de agosto de 2020

DEFINIÇÃO/ DIFINO // MANUAL DE SEMÂNTICA/ SEMANTIKA MANLIBRO

Lascívia (Obr. Simone) | "Não quero ser um génio... Já tenho… | Flickr

DEFINIÇÃO
Paulo Nascentes

Poesia – beijo de língua
na sonora lascívia
das palavras...


MANUAL DE SEMÂNTICA
Me demita ou me prenda: 
quem foi o salafrário,
chamou imposto de renda
a rapina no salário?!

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DIFINO

Poezio – lingvokiso
sur la voluptemo sonora 
de la vortoj...


SEMANTIKA MANLIBRO
Min maldungu aŭ arestu: 
kiu fripono nomumis
kiel imposto pri rento
la prisalajran trud-prenon?!



sábado, 25 de julho de 2020

O CENTÉSIMO HOMEM / LA CENTA VIRO

Após décadas de pesquisas, cientistas afirmam que as outras ...

Estranha lenda faz enorme sucesso entre macacos. Trata da possibilidade de que os homens, enfim, evoluam. O boato garante que em uma ilha isolada vivia uma colônia de seres humanos. De repente, um dos homens começou a lavar a louça com suas próprias mãos, colaborando com a esposa. Vendo isso, outros imitaram o primeiro. E uma semana depois muitos outros homens começaram a lavar a louça em ajuda às respectivas esposas. O boato garante que, desde que o centésimo homem começou a agir da mesma forma, numa outra ilha distante e isolada, outros homens também começaram a lavar as louças da mesma maneira. Descrentes dos homens, porém, nem todos os macacos acreditaram... nessa possibilidade. 

Moral: A verdadeira lenda não é sobre macacos nem batatas.

Paulo Nascentes



Stranga legendo furoras inter simioj. Temas pri la ebleco, ke viroj, finfine, evoluu. La onidiraĵo asertas, ke en tre fora insulo vivis kolonion da homoj. Subite unu el la viroj komencis propramane lavi la manĝilaron, helpe al sia edzino. Vidante tion, aliaj imitis la unuan. Kaj unu semajno poste pluraj aliaj viroj komencis lavi la manĝilaron helpe al respektivaj edzinoj. La onidiraĵo garantias, ke ekde kiam la centa viro komencis agi sam-maniere, en alia dista kaj izola insulo, aliaj viroj ankaŭ same eklavis la manĝilaron. Malkredantaj pri la viroj tamen nek ĉiuj simioj kredis je tiu eblo...  

Moralo: La vera legendo temas nek pri simioj nek pri terpomoj.

terça-feira, 21 de julho de 2020

QUARTO SISTEMA: vida plena/ KVARA SISTEMO: plena vivo

Nova Constituição - Constituinte Popular e Ética


QUARTO SISTEMA: vida plena
Paulo P Nascentes
     Solte todo o ar dos pulmões em confiança. Como canta Milton Nascimento, quem traz no corpo essa marca/ possui a estranha mania de ter fé na vida. Sua nova inspiração sempre vem, o novo te preenche e vitaliza. O novo vem mansinho e logo, logo viraliza. Solte as amarras da densidade, respire lenta e suavemente mais três vezes. Perceba seu corpo  vibrante de energia. Veja a si mesmo e cada um dos seus -- sinta-se mestre da energia dentro e fora, no peito uma alegria, na alma o novo dia. Esse novo cidadão que desponta nunca se apavora, pois é o centro das atenções de todas as ações no novo Estado, renova-se o governo para sempre e desde agora. Cada novo ser que nasce sua poupança ativa, dinheiro no bolso e na conta, cresce com renda passiva, com grana cada criança, cada homem, cada mulher, tendo a Terra como herança. Todo ser humano conta. Cada história, cada vida é plena glória, ninguém nasce na era de cristal pra ser lixo ou ser escória. Nosso destino é brilhar!


     Nessa nova era de cristal, o quarto sistema principia: a primeira ação governamental é perdoar de pronto nossas dívidas, com plena e total anistia. Tem nome limpo no Serasa toda e qualquer empresa e o mais humilde ser humano, pois aqui na nossa casa, tenho vez e tenho voz, não sou só um mero ouvinte. Meu poder inarredável é o poder constituinte, não delego, é meu de fato, sempre foi meu de direito. Aqui ninguém é gaiato, sou tratado com respeito na minha dignidade. O cenário de escassez cedeu vez à abundância, onde impera a demarquia, a Ética prende a ganância e a ambição denuncia. A Justiça é bem do povo, nela o povo é sempre ouvido, do seu poder constituinte vem o norte e a diretriz que rege em soberania o poder constituído. E assim o povo feliz vive faceiro e liberto: tem muito mais que dinheiro, cuida pleno do seu Ser, pois ter já é líquido e certo -- seu presente é garantido. 


     Mas, meu irmão, como é isso? Me conte essa novidade. Veja o vídeo que lhe mando, nele está toda a Verdade, listado todo compromisso. Com Ética no coração, eu, você, nós no comando, o carro anda sem enguiço. Demarquia é união! A vida acontece agora, não fica pra não sei quando. O Quarto Sistema é chegado: ninguém mais no abandono, ninguém mais é empregado, nesse Brasil sou o dono, tenho o cetro, meu é o trono! A realeza Eu Sou nessa nova realidade. O que passou, passou, o que vale é ser feliz, renova-se a Humanidade!

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KVARA SISTEMO: plena vivo
Paulo P Nascentes
     Liberu la tutan aeron de la pulmoj fidoplene. Kiel kantas Milton Nascimento, kiu havas surkorpe ĉi marko/ posedas la strangan manion fidi je la vivo. Via nova inspiro ĉiam venas, la novo vin plenumas kaj vivigas. La novo venas milde kaj tuj tuj furoras. Liberu la ŝnuregojn de la denseco, spiru lante kaj milde pliaj tri fojoj. Perceptu vian korpon vibranta de energio. Vidu vin mem kaj ĉiujn la viajn  -- sentu vin majstro pri ena kaj ekstera energio, surbruste ĝojo, anime nova tago. Tiu nova ekaperanta civitano neniam sin terurigas, ĉar li estas la centro de la atentoj de ĉiuj agoj en la nova Ŝtato, renoviĝas porĉiame kaj de nun la registaro. Ĉiu nova estulo naskiĝanta aktivigas sian ŝparokonton, enpoŝa kaj enkasa mono, kreskas li kun pasiva rento, kun monposedo ĉiu infano, ĉiu viro, ĉiu virino, havante la Teron kiel heredaĵon. Ĉiu homo gravas. Ĉiu historio, ĉiu vivo plenas je gloro, neniu naskiĝas dum la kristala erao por esti rubaĵo aŭ feĉo de la homaro. Nia destino estas brili!


     En tiu nova kristala erao, la kvara sistemo komenciĝas: la unua registara ago estas tuj pardoni niajn ŝuldojn, per plena kaj kompleta amnestio. Havas liberigitan nomon en Serasa ĉiu kaj ajna entrepreno kaj la plej humila homo, ĉar ĉi tie en nia hejmo, havas mi vicon kaj voĉon, mi ne estas nura aŭdanto. Mia neskuebla povo estas la konstituanta povo, ĝin mi ne transdonas, ĝi estas ja mia fakte, ĉiam estis mia laŭrajte. Ĉi tie nenuiu estas bubo, oni min zorgas respekteme pro mia digneco. La scenejo de malabundo donis vicon al la abundo. Tie kie regas demarĥio, la Etiko arestas la avidegon kaj la senbridan ambicion denuncas. La Justico apartenas al la popolo, tie la popolo ĉiam estas aŭdata, el ĝia konstituanta povo venas la nordo kaj la gvid-linioj, kiu suverenece regas la konstituitan povon. Kaj tiel la feliĉa popolo vivas facile kaj liberigite: ĝi havas multe pli ol mono, plene prizorgas pri sia Esto, ĉar la havaĵoj estas likvaj kaj certigitaj -- sia estanteco estas garantiita. 


     Sed, mia frato, kiel tio okazas? Diru min tiun novaĵon. Vidu la videon, kiun al vi mi sendas, sur ĝi estas la tuta Vero, estas listigita ĉiu kompromiso. Kun Etiko en la koro, mi, vi, ni en la komando, la aŭto sen paneo moviĝos. Demarĥio estas unio! La vivo okazas nun, ne atendas iam ajn. La Kvara Sistemo estas alvenante: neniu plu estas forlasita, neniu plu simpla dungito, en la nuna Brazilo mi estas la proprulo, mi havas la sceptron, mia estas la trono! La reĝeco Mi Estas en tiu nova realaĵo. Tio kio paŝis, paŝis, kio gravas estas feliĉiĝi, renoviĝas la Homaro!


IO SPLENDAS/ ALGO AFLORA


Raia sanguínea e fresca a madrugada..." | "As Pombas" ("The… | Flickr

IO SPLENDAS
Splendas sanga freŝa frumateno
kvazaŭo kvazaŭe kvazaŭas
estonteco hodiaŭas fruas nunoveno
svenas la tria ridetas la kvina
knabece maskl-ina dio novedimensias 
sia emo likve kristalas plenas
tio - ena-ekstera antaŭflaro ekflaras 
into-anta-onta pleno splendo evento


freŝa sanga frumateno splendas
ridete sekreto burĝonas
kvieto ena one onas neniu plu insulas
ĉiu laŭplena eno tutplene ulas!
finfine kolektiva esto estas festas kune
nia eno-esktero radias kia lumo lume
ĉio sinkronisme iĝas sinkrono ono ono
nova Tero nova ero sparko aro
fajro bena fajro miena alĥemia fajro dia!
finfine alĥemia edziĝo nia pleno Tuto Ĉia! 

          ****************

ALGO AFLORA
Raia sanguínea e fresca a madrugada
um como se como se fosse como se
futuro hoje madruga o agora vindo
desmaia a terceira a quinta sorri
menino macho-feminino deus nova dimensão na esquina 
sua tendência cristal líquido pleno vindo vindo 
isso - dentrofora pressente o cheirinho 
antes-já-depois plenitude esplendor evento

fresca sanguínea madrugada raia
sorriso secreto em broto se espraia 
quietude dentro divisão partilha não mais ilha
cada dentro pleno interno sereno - o cara!
enfim ser coletivo em festa junto bom e com
nosso dentrofora irradia radiante vagalume
tudo sincrônico icônico compartilhar de rumo
nova Terra novo fractal centelha grupo
fogo bento fogo semblante fogo divina alquimia!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

POESIA ESSA DESOBEDIÊNCIA CIVIL/ POEZIO JEN CIVILA MALOBEO

7 insetos raros que parecem extraterrestres - Fatos Desconhecidos


POESIA ESSA DESOBEDIÊNCIA CIVIL
ao amigo poeta Paulo Viana

botânicos não ousariam
muito menos entomólogos:
a nova espécie de flor
com seu perfume desmedido
o inseto recém catalogado
com antenas descontínuas
foram primeiro descritos
na verde antologia exata

poetas na cortante audácia
celebram o vicejar da aleivosia
na manhã fria de sol distante:
as cores surpreendem branduras
o inseto nela pousou antenas sérias
atentas rudes mas sem fúrias
dos agressivos zumbidos finos hinos
desafinados descorteses diletantes

como amantes de sempre e de antes
bailam a flor aleivosia e vitupério
(o inseto sério nas pétalas macias
da aleivosia) – a voz rouca do vento
assim frio obstinado e cinzento
deita metáforas em chão de poesias
flores ornamentais de antologias... 

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POEZIO JEN CIVILA MALOBEO 
al amiko poeto Paulo Viana

botanikoj ne aŭdacus
plej malpli entomologoj:
la nova speco de floro
kun sia parfumo senmezura
la insekto ĵus katalogata
kun malkontinuaj antenoj
estis unue priskribitaj
en la verda antologio ekzakta

poetoj pro akraj aŭdacoj
celebras la burĝonon de malico
en la frida maten’ de dista suno
la koloroj ĝentilecojn surprizigas
la insekto sur ĝi sidis antenoj seriozaj
atentaj krudaj sed ne furiozaj
de agresaj zumadoj maldikaj himnoj
malagordaj malĝentilaj amatoraj

kiel amantoj de ĉiam kaj antaŭe
dancas la floro malico kaj insulto
(la insekto serioza sur mildaj petaloj
de malico) – la raŭka voĉo de la vento
tiel frida obstinita griza
kuŝas metaforoj sur grundo de poezioj
ornamaj floroj de antologioj... 

sexta-feira, 3 de julho de 2020

TRANSMUDO/ TRANSMUTA

Como lidar com as mudanças? | Psicólogo em São Paulo


TRANSMUDO

Na sintonia do Ser no mundo

só no mundo mudo

a sintonia refino

à dura poesia das lições me inclino

ou na esquiva necessária

viva e vária

No mundo só mudo

mudo só em sintonia diária

com o que Sou nAquilo que é. É?

Ser na possibilidade

é ser vir na ação

com o outro – o seu Si mesmo

espelhado espalhado no outro

que és, viés do espelho,

pálido esboço da Presença

nem tua nem do outro

sem esforço, divina e nua,

o Ser me acolho, recolho paz,

êxtase fugaz. Pra que mais?

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TRANSMUTA

Agorde al Esto surmonde

nur surmonde ŝanĝiĝas mi

rafinitas mi

al dura poezi’ de l' lecioj 

kliniĝas mi

aŭ per necesa sindeturno

vivanta varia

Surmonde mutacie

jenas ŝanĝo sola nura

ĉiutaga agordo

al Tiu Esto

Tio kiu estas. Ĉu?

Esto en ebleco

esti dum aga servado

kun aliul’ – sia Si mem

dise spegulita en aliul’

kiun vi estas, oblikva spegul’,

pála skizo de Ĉeesto

nek via nek de aliul’

sen strebo, dia, nuda,

Esto min akaceptas, rekoltita pac’,

efemera ekstazo. Kial plu?