PaPos Nascentes - poéticos, psicoterapia, mentoria

Powered By Blogger

sexta-feira, 12 de junho de 2020

NOSTALGIA/ NOSTALGIO

What Is Nostalgia Good For? Quite a Bit, Research Shows - The New ...

Me cansei deste planeta
e outro pra ir não teria:
do fundo de que gaveta
essa aranha nostalgia?

***********

Mi lasis pri tiu planedo,
ne eblas iri al alia:
alvenas el kiu tirkesto
ĉi arane' nostalgia?

quarta-feira, 10 de junho de 2020

BATE PAPO ÉTICO E POÉTICO/ ETIKA POEZIBABILADO

Sesc Friburgo promove bate-papo com escritores nesta terça ...
Papos Nascentes quer dialogar com blogues similares, ou seja, osde poesia em Esperanto. 
Ĝi volas dialogi kun samcelaj blogoj, nome pripoeziaj blogoj en Esperanto.

A pedido, podemos acrescentar o link do seu blogue de poesia. Eis alguns:
Laŭpete, eblas aldoni vian pripoezian blogon. Jen kelkaj:

"Poezibabilejo. Poezia flugo. Senlima poezio. Poezia flamo. Interkultura poeziejo."
Local de bate papo poético. Voo poético. Poesia sem limite. Chama poética. Poesia intercultural.
http://www.paposnascentes.com

segunda-feira, 8 de junho de 2020

REZISTOS NI!/ RESISTIREMOS!

Movimentos de resistência ao neocolonialismo na África - Brasil Escola


Klaku sube. Clique aqui embaixo.
https://youtu.be/2jD_mV6Dmxc 

Rezisti necesas! Ne nur al virusoj, sed ankaŭ al vermoj poluantaj la Vivon per malico, malvero, malhonesto, maljusto, malbono, malamo.

Resistir é preciso! Não só aos vírus, mas também aos vermes que poluem a Vida pela malícia, inverdade, desonestidade, injustiça, maldade, desamor.


terça-feira, 19 de maio de 2020

SUSPIROS DA VOVÓ/ SUKERAĴOJ DE AVINJO

SUSPIROS DA VOVÓ
namorar estrelas do céu de maio ajuda
a vivenciar arquétipos?
sentir-se encantado, embevecido até com a menos
brilhante me faz melhor?
estrelas, tão... distantes. não falo de amor platônico
a simbolizar arquétipos!
falo (falo?) de tesão, fusão, unidade entre mim
e a estrelinha da qual me enamorei
quem explica êxtase, enamoramento, maravilhar-se?
eu, não! mas, sinto algo secreto por aquela estrela (suspeito!):
na certa também me vê especial
em que dimensões somos estrelas brilhos luzes condensadas?
pra pirar de vez e se todos os amigos, amigas,
filhos, netos, colegas, desafetos formos estrelas?
luzes e cores e brilhos, quem sabe?
porque Vovó me dizia do amigo – eu criança –
não! Niltinho não morreu! virou estrela!
o que Vovó sabia, tentava me contar e até hoje não aprendi?!
namorar estrelas é saborear amor, beleza, verdade, justiça,
abundância, inteireza, plenitude? Não sei!
mas, contemplar a estrela amada me faz suspeitar
o que seja plenitude: e se parece muito com o gostinho
dos suspiros da Vovó! Você me entende?

SUKERAĴOJ DE AVINJO
ĉu amindumi stelojn de maja ĉielo min helpas  
travivi arĥetipojn?
ĉu senti sin ravita, ensorĉita eĉ de la malpli
brila igas min pli bona?
stelo, tiom... fora. diras mi ne pri platona amo
eĉ se arĥetipojn simboligi!
diras mi (faluso ĉu?) pri seks-ardo, fando, unio inter mi
kaj la steleto de kiu estas mi ravita!
kiu eksplicas ekstazon, ekamon, ravitecon?
mi, ne! sed, sentas mi ion sekretan pri tiu stelo – suspektas mi:
certe ankaŭ ŝi min vidas specialan
en kiu dimensio estas ni steloj: briloj lumoj kondensitaj?
por tute freneziĝi, kaj se ĉiuj amikoj, amikinoj,
filoj, nepoj, kolegoj, kontraŭuloj estu steloj?
ĉu lumoj kaj koloroj kaj briloj, kiu scias?
ĉar Avinjo min diris pri amiko – mi infano:
ne! Niltiĉjo ne mortis! iĝis li stelo!
kion Avinjo sciis, volis min riveli, kiun ĝis nun ne lernis mi?!
ĉu amindumi stelojn estas frandi amon, belon, veron, justicon,
abundon, tuton, plenon? Ne mi scias!
sed, kontempli la amatan stelon igas min suspekti
kio estu pleneco: tio multe similas al l’ gusteto
de l’ sukeraĵoj de Avinjo! ĉu vi min komprenas? 

domingo, 17 de maio de 2020

OBRIGAÇÃO/ DEVIGO

La poesía y su relación con el amor – Kpoetika

OBRIGAÇÃO
Poesia nova é tautologia
assim reza a tradição:
ou será inovação
ou não será Poesia.
********** 
DEVIGO
Poezio nova, taŭtologio
tiel preĝas tradici’:
novigo estas poezi'
aŭ ne estos Poezio.

DE VIDA/ PRI VIVO

Nosso Feminino Sagrado: Sou sopro... a qualquer momento o vento ...

DE VIDA

Vida me constitui nos constitui,

Somos ruína e fluxo, sendo Vida.

Pois tudo o mais rui, flui, rui, flui, rui, flui:

Ruir, fluir nos faz a própria Vida.

 

É Vida, minha vida e a vida tua:

Auto-eco-regulação-organísmica.

O que sou? – espiritualidade nua –

Senão o Sopro em Terra cataclísmica!?

 

Vida: o Sopro todo feito Mistério!

Onde vou te achar, Vida verdadeira?

Se tiver sorte, lá no cemitério,

Onde a Vida ama a Vida na caveira!

 

PRI VIVO

Vivo tute min vin nin konstituas,

Estas ni ruino kaj flukso: Vivo.

Ĉio plu ruas, fluas, ruas, fluas:

Rui, flui iĝas ni mem Vivo.

 

Jen Vivo mia, via Vivo kruda:

Mem-eko-regulig’-organismika.

Kio pri mi? – espiritualeco nuda –

Krom ĉi Blov’ en Ter’ kataklismika!?

 

Vivo: ĉi Blovo Ĝi mem Misteriejo!

Kie mi trovos vin, Vivo vera Io?

Se estos morto, tie en tombejo,

Kie la Vivon amas Vivo en kranio!


quinta-feira, 14 de maio de 2020

PERVERSOS DA PANDEMIA/ PERVERSOJ DE PANDEMIO

Pin em Memes Ə Shitpost

PERVERSOS DA PANDEMIA
(sobre poema de Marcio Allemand)
só na pandemia com isolamento social
é possível neste aprofundamento mórbido
desfolhar a multiplicidade de eus
tão conflitantes na sincronia
desnudar o fio condutor das aparências na diacronia
dúvidas ruminar na pancronia demoníaca
da pandemia – irmã do pandemônio
o que seria de nós?
o que seria de nós sem tua vinda vírus bem-vindo?
colocas de ponta cabeça meu amigo
instituições governos empresários e mendigos
do prestígio a qualquer custo: políticos sifilíticos
um beijo no coração oh Covid-19!
pela corrupção revelada pela patifaria mascarada
em benemerência
pela economia endeusada
pela putaria generalizada
pela falência múltipla de órgãos!
companheiro vírus gratidão!
gratidão por nos empurrar na piscina da certeza
o jeito agora é tudo delatar e deletar
o jeito agora é reinicializar o mundo na quinta dimensão!
                                ***************

PERVERSOJ DE PANDEMIO
(pri poemo de Marcio Allemand)
nur dum pandemio kun socia izoligo
eblas ĉi morba enprofundigo
desfoliigo de multoblaj mioj
tiom konfliktantaj samtempece
elnudigo de gvid-fadenaj ŝajnigoj historie
dubojn remaĉi ĉi demona tuttempec'
pandemio – fratin’ de pandemoni’
kion pri ni?
sen via veno virus’ bonvena kion pri ni?
amikon vi metas kapmalsupren
instituciojn registarojn entreprenistojn almozulojn
de ajnakosta prestiĝo: sifilisitaj politikistoj
surkoran kison ho Kovid-19
pro malkaŝita korupto pro maskita friponaĵ’
kvazaŭ honor-meritec’
pro diigo de ekonomi’
pro ĝenerala friponec’
pro multobla organkolapso!
kamarado viruso koran dankon!
koran dankon pro nin peli en la naĝejon de l’ certec’
la solvo nun: ĉion denunci kaj forviŝi
la solvo nun: ŝarĝi la mondon kvin-dimensie!

terça-feira, 28 de abril de 2020

INOMINÁVEL/ NENOMEBLA

Glowing yin yang symbol on a background of stars and night sky ...


INOMINÁVEL
Tao abraça yin-yang
Tao é o tal por ser total
Ísis-Osíris doam Hórus
Hórus venera o casal
Deus Pai-Mãe é
Amor inspira fé
Animus-Anima dançam
Assim sorria Psiquê

Consciência sente sabe
Imanifesto-Manifesto
De resto, Unidade
Imanifesto, onda não local
Manifesto, partícula local
Unidade – Consciência primordial
 *******

NENOMEBLA
Taon yin-yang brakumas
Tao unikas ununuras 
Isis’-Osiris’ Horuson donas
Horus’ respektegas l’ paron
ekestas Dio Patrin’-Patro
Amo inspiras fidon
dancas Animus-Animo 
tiel ridetis Psiĥo

scie sentas Konscienco
Nemanifesto-Manifesto
cetere, Unuo Unuo
Nemanifesto ne loka ondo
Manifesto loka partiklo
UnuoKomenca Konscienco

PRIMA EXPRESSÃO/ UNUA ESPRIMO



Torrent Outono Curso De Água - Foto gratuita no Pixabay

quero do discurso
o curso
- não a água estagnada

quero do texto
seu sexto sentido
- não o pretexto pretendido

quero da fórmula
a mola propulsora
em que a força dorme virtual

quero do vocábulo
o pulo do gato
o vazio do salto
no abismo das conotações

quero do poema
mais que o emblema
o abalo sísmico
que produz
com seu quê de poesia
(nome secreto da luz)

 **********

el la diskurso
la kurson
- ne stagnan akvon

el la teksto
ĝian kaŝitan senson
- ne la deziratan pretekston

el la formulo
la elpelilon kie la forto
virtuale dormas

el la vorto
la malplenon de felina salto
en l’ abismon de konotacioj

volas mi fine el la poemo
ne nur l’ emblemon,
sed skuon, sismon, tertremon
- tia poezia produkto
        (sekreta nomo de lumo)

quinta-feira, 23 de abril de 2020

À MODA NERUDA/ NERUDECE



qual a temperatura das ironias?
quanto pesam as ambiguidades?

grosserias valem quantos impropérios?

quanto custam impropriedades?

ardem na pele as duchas frias?

o que celebram as celebridades?

fogos fátuos amam cemitérios?

que perguntas ocultam que verdades?

quantas perguntas nos faz um só Neruda?

e por que tantas engasgam no gogó?

meia-verdade merece alguma ajuda?

ou a mentira inteira dorme bem melhor?

quando a flor esquece a cor em casa

na borboleta nasce nova asa?

foi terremoto o que pariu o tsunami?

ética se estica? falha ou atrasa?

grito de gol balança a roseira

e seu perfume despenteia cravos?

desde quando mal-me-quer a margarida?

a amarga vida... dois ou três oitavos?

tiro de poesia é violeta ou violenta?

violentada é só com pé quebrado?

se toda poesia é pó

rima com quê o narcotráfico?

beijo amigo é véspera do contágio

ou você brinca, amada, como eu brinco?

no ato rebato de bate-pronto:

quanto mais quatro fica cinco?

zoom no zabumba tá faltando um?

onde vaga a vagabunda? onde sonha?

no delírio do poema a espuma cala?

ou o oceano faz marola e nem se abala?

**************
kiom temperaturas ironioj?
kiom pezas iu ambigueco?

kiom insultoj valoras ja krudeco?

kiom kostas ies nekonvenaĵ'?

ĉu ardas haŭte ja duŝoj malvarmaj?

kion tiom celebras famularo?

ĉu tombejojn amas vagaj lumoj?

kiuj demandoj kiujn verojn kaŝas?

kiom demandoj nin faras ununur Nerudo?

kaj kial multaj sufokas en la gorĝ'?

duonvero ĉu meritas iun helpon?

ĉu plibone dormas la tuta mensog'?

kiam la flor' forgesas la koloron hejme
en papilio naskiĝas do nova flugil'?

cunamon ĉu tertremo ĝin akuŝis?
ĉu etiko etendiĝas, malsukcese ĉu malfruas?

ĉu golokrio la rozujon skuas
kaj dianton malkombas ŝia parfum'?

ekde kiam min malamas tiu lekanto?
amara vivo... ĉu du aŭ tri okonoj?

paf' de poezi', ĉu violo? ĉu perfort'?
seksperfortita, nur se rompita al ŝi pied'?

se ja pulvoras ĉiu poezi'
kun kio rimas la drogotrafik'?

kiso de amik', ĉu antaŭtago de kontaĝ'?

aŭ ĉu vi ludas, amatin', per mia lud'?

tujbabile mi tuj refutas vin:
kiom plus kvar faras kvin?

zumo al zabumbo: ĉu mankas unu?
kien vagas kie revas inovagemul'?

poemdelire ĉu la ŝaŭmo mutas?
ĉu oceano ondetas senskue?