[Nota: Como tradição, Papos Nascentes publica textos bilíngues. Dessa vez, porém, não consegui a esperantização. Você conseguiria, leitor(a)?]
O namorado soltou a franga e ela ficou com um grilo. Não era a primeira vez. Nem por isso cantou de galo, mesmo pagando mico, não ia pagar o pato. Podia soltar os bichos, mas sossegou a periquita, já fazia muito tempo que nem afogavam o ganso: aquele amor andava a passos de tartaruga. A dúvida era um fato: você é um homem ou um rato?
Mesmo com a faca e o queijo, vinha cortando um dobrado. Estava escrito na testa: peru de fora não se manifesta! Então, fez boca de siri. Já não tinha qualquer mágoa. Onde amarrei minha égua? Resolveu dar uma trégua e, aproveitando o ensejo, foi nadar no rio Tejo: a vaca já foi pro brejo.
Mas, quando ele deu as caras ela ficou uma arara. Parece até que teve febre, nunca mais se prestaria a comer gato por lebre. Quando a saudade bateu foi aquele estardalhaço. Mesmo assim... partiu pro abraço!
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[Rimarko: Tradicie, Papos Nascentes publikigas dulingvajn tekstojn. Ĉifoje, tamen, mi ne sukcesis la esperantigon. Ĉu vi, leganto?]
Genial!Muito criativo. Esperanto? Eu?infelizmente não posso ajudar rsrsrs
ResponderExcluirDankon, Sandra Fayad, pro via komento! Grato pelo seu comentário!
ResponderExcluirAbsolute ne tradukebla. Bedaŭrinde! Tre amuza!
ResponderExcluirNetradukebla! Bedaŭrinde, ĉar tre amuza!
ResponderExcluirEta lerê!
ResponderExcluirTexto genial, à altura de sua genialidade, caro poeta e linguista, Professor Paulo Nascentes! Você bem sabe que
ResponderExcluircertas idiossincrasias linguísticas são intraduzíveis em qualquer língua!
Koran dankon pro via malavara kaj instiga komentario! Brakumon!
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