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domingo, 17 de maio de 2020

DE VIDA/ PRI VIVO

Nosso Feminino Sagrado: Sou sopro... a qualquer momento o vento ...

DE VIDA

Vida me constitui nos constitui,

Somos ruína e fluxo, sendo Vida.

Pois tudo o mais rui, flui, rui, flui, rui, flui:

Ruir, fluir nos faz a própria Vida.

 

É Vida, minha vida e a vida tua:

Auto-eco-regulação-organísmica.

O que sou? – espiritualidade nua –

Senão o Sopro em Terra cataclísmica!?

 

Vida: o Sopro todo feito Mistério!

Onde vou te achar, Vida verdadeira?

Se tiver sorte, lá no cemitério,

Onde a Vida ama a Vida na caveira!

 

PRI VIVO

Vivo tute min vin nin konstituas,

Estas ni ruino kaj flukso: Vivo.

Ĉio plu ruas, fluas, ruas, fluas:

Rui, flui iĝas ni mem Vivo.

 

Jen Vivo mia, via Vivo kruda:

Mem-eko-regulig’-organismika.

Kio pri mi? – espiritualeco nuda –

Krom ĉi Blov’ en Ter’ kataklismika!?

 

Vivo: ĉi Blovo Ĝi mem Misteriejo!

Kie mi trovos vin, Vivo vera Io?

Se estos morto, tie en tombejo,

Kie la Vivon amas Vivo en kranio!


2 comentários:

  1. "Kio pri mi? – espiritualeco nuda –

    Krom ĉi Blov’ en Ter’ kataklismika!?"

    Prave, Poeto!
    Ni atentu pri tio, ke "la vento blovas, kie ĝi volas" (...) (Johano 3:8)

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