ĈIVORTUME
Nur nun’ estas ĉiame
cetero, pleniluzi’
mallumo elektodume
komploto arbeta soifa
libera surpada sopir’
Nur nun’ estas ĉiam unika
cetero, pieda enfikso
sur ĵelea firmeco:
en metafora malmunto
la ĵetado de sparkoj
prudenton rocion preferas
svingiĝo iel maldeca
Nur nun’ ĉiam inspiras nin
cetero, sekvo sindetena
forgesitaj elekto stelo
fraŭdo honestoŝajna
gantofrapo ribeleto
gazetara toga trompigo
el kien mi iros malscias, ĉu mi venis
Nur nuno ĉiamas – poemoj klavoj plumoj
povas seki povas lumi
persistemojn havas vivo
- aprobo ja atendata!
NESTES TERMOS
Só agora é para sempre
o resto, minhocação
escuro no mei’ da escolha
conluio de arbusto e sede
anseio solto na trilha
Só agora é ímpar sempre
o resto, o fincar do pé
na firmeza da geleia:
no desmonte da metáfora
o arremesso de fagulhas
prefere prudência orvalho
indecente em seu gingado
Só agora inspira sempre
o resto, respingo preso
escolha esquecida estrela
fraude fingida de honesta
tapa de luva e motim
mão de gato – toga e mídia –
de onde vou não sei se vim.
Só agora é para sempre poemas teclas
canetas
podem secar ou luzir
tem a vida persistências
-
espera deferimento!
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