segunda-feira, 8 de agosto de 2016

GANGORRA/ BALANCILO


Resultado de imagem para denso medo

Se denso o medo como tão difuso?
E se a vida se mostra tão deserta?       
E se esse isso aqui assim recluso
For a forca sutil que já me aperta?

E se a mais torta for mesmo a mais certa?
Mais inocente justo quem acuso?
E se a mais boba for a mais esperta?
Quanto mais claro mais fico confuso?

Quanto mais leio menos me esclareço?
Quanto mais rezo mais assombração?
Quanto mais calmo mais me aborreço?

Quanto mais quero mais me digo não!
Quanto mais lembro logo então me esqueço?
Se mais pergunto há menos coração?

 Resultado de imagem para denso medo

Ju pli ja disa despli densa tim’?
Ĉu vivo ja dezerta montras sin?
Ĉu tiu tio tiele en okluzi’
Pendigas min ĝis l’ asfiksi’?

Ĉu la plej torda estos la plej certa?
La plej senkulpa – tiun mi akuzas?
Ĉu la plej stulta estos la plej ruza?
Ĉu tiom klara kiom pli konfuza?

Ju pli mi legas malpli jen mi lerta?
Kiom pli mi preĝas ĉu fantomoj plias?
Ju pli serena do despli ĝenita?

Ju pli volante plie min neante?
Se mi memoras pli forgesas min?
Ĉu plia demand’ malplia kor’ kaj fin’?

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