Repetitivo e mecânico
ponteiro analógico saltitava minutos
e os escondia na sombra do esquecido
Repetitivo e dinâmico
o pingo digital piscava segundos
e os diluía no rio das águas domésticas
A sombra carcomia, ferrugem insidiosa,
o férreo enrijecimento de convicções ocas
Domesticadas águas
esqueciam-se força motriz
turbilhão quilowatt-hora
jaziam encolhidas, mas sambavam…
Num canto do palácio, masmorra
sótão calabouço inconsciente,
o palhaço engolindo soluços
e implorando solução
gargalhava nervosamente.
Entre desengonçadas cambalhotas
era eu quem sambava!
*****************************
minutojn analogia montrilo saltetadis
je la ombro de forgesitaĵoj ilin kaŝadis
Ripeta kaj dinamika
sekundojn cifereca gutet’ blinkadis
en la river’ de domaj akvoj ilin diluadis
Rusto perfidema, umbro eroziadis
la feran malmoligon de konvinkoj malplenaj
Dresitaj akvoj
sin forgesis movoforton
turn-akvon kilovatto-horon
kuŝadis timeme, sed sambadis…
Angule de palaco, karcero
subtegmento nekonscia kel-karcero,
klaŭno singulte glutadis
kaj petegante solvon
nerveme ridegadis.
Meze malelegante
kapriolajn transkapiĝojn
estis mi, kiu sambadis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.