segunda-feira, 26 de setembro de 2016

MONAĤO KAJ MANDALO/ MONGE E A MANDALA


Resultado de imagem para monges criando mandalas

Atentoplene kaj medite artumadis triopo da monaĥoj. Iom-post-iome aperis mandaloj sur multkolora sablo. Kiaj mirindaj talentoj! Kiaj delikataj juveloj! Kiaj brilaj artistoj! Subite tamen la plej aĝa kaj saĝa nuligas la tutan verkon sen ajna klarigo. Furioze la du religiuloj ekbatis la mokantulon, kiu ridege plu detruis la mandalojn. ‘Kial vi tion faras? Kial diboĉe vi mokas nin?’ Ridego fariĝis rideto kaj kompatoplenaj vortoj sursable aperis: 

‘Nur por evidentigi 
la alligon de l’ egoo 
al la nedaŭreco de formoj. 
Koro kuŝas tie, kie ĝin tuŝas io. 
Nevidebla Mistero kuŝas kerne 
de ĉio’

Apenaŭ avide la disĉiploj eknotis, kien la poem'? 

Silenta Blovo daŭras eterne. 

******

Durante a meditação da Atenção Plena, um trio de monges fazia Arte. Aos poucos apareciam mandalas na areia colorida. Que admiráveis talentos! Que delicadas joias! Que brilhantes artistas! De repente, porém, o mais idoso e sábio desmancha toda a obra sem qualquer explicação. Com fúria os dois religiosos começam a bater no zombeteiro monge, que às gargalhadas destruía mais as mandalas. Por que fez isto? Por que debocha e ri de nós? A gargalhada se fez sorriso e plenas de compaixão palavras surgiram na areia: 

Só para evidenciar  
o apego do ego 
à impermanência das formas. 
Mora o coração naquilo que o atrai. 
Invisível Mistério jaz no coração de tudo.

Mal os discípulos passam a anotar com avidez, onde o poema? 

Silencioso segue o Sopro eterno.

0 Comentários:

Postar um comentário

Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial