terça-feira, 5 de novembro de 2013

PONTAPÉ NAS MUSAS / PIED-FRAPO EN LA MUZOJ



cambaleante meio ferida
à beira da depressão
busca abrigo a Poesia

pontapé nas musas
sacudida no lirismo
no susto se esconde e cisma

sucessão de beijos e guerras
na violência cotidiária
edita nossa tragédia

o medo nos imprensa
nos apequena e domina
simula ser nossa sina

com tamanha competência
tudo parece imposto
compramos gato por lebre

se o doente tem febre
seria ela a inimiga?
seria o sintoma o mal?

chegue logo ao coração
- campo de refugiados -
nossa missão de resgate

a Poesia encolhida
sente frio mas conserva
nos olhos mistério e brilho

ou a consciência se expanda
ou se amplie a consciência
mas que venha o despertar

bocejo descrença enganos
- máscaras a nos iludir

mas que venha o despertar!

**************************

stumbla duonvundita
apud la depresio
serĉas rifuĝon Poezio

piedfrape la muzojn
skuante la lirismon
timigita sinkaŝe skismas

sekvo de militoj kisoj
perforto nia ĉiutaga
eldonas nian tragedion

gazetara timo nin premas 
nin mokas nin regas
ŝajnigas esti nia sorto

kun tia kompetento
ĉio ŝajnas imposto
ĉion metas en unu poton

se la paciento febras
ĉu l' febro la malamiko?
ĉu l' simptom' la malbon'?

venu urĝe al la koro
- tendaro por rifuĝintoj -
misio por reakiro

Poezio ŝrumpas
malvarmiĝas sed konservas
okulbrilan misteron

aŭ nia konscio elvolvu
aŭ ekspansiu la konscio
sed venu nia vekiĝo

oscedo nekredem' malesto
trompigaj maskoj sur ni

sed venu nia vekiĝo!




0 Comentários:

Postar um comentário

Komentarioj bonvenas. Comentários sobre poemas são bem vindos.

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial